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2000

Relatório da Atividade de Reflorestamento no Nepal  O Nepal é o portão de entrada para as montanhas do Himalaia e também é chamado de "O País onde os Deuses descem do Céu". Nessa região, realizamos, juntamente com os povos, o plantio de 15.000 mudas, como uma das formas de proteção ao meio ambiente. Apresentamos nesta coluna o relato do Sr. Fujiyoshi, funcionário do Departamento de apicultura da Empresa Apiário Yamada, enviado ao local para participar do evento.
Fotografia junto com os povos do Nepal
(Fujiyoshi no centro)



Iniciativa de recuperação através do reflorestamento
M. SHYAM (à droite) entrain de planter un arbre. Les participants de cette campagne ont planté en tout environ 15.000 jeunes feuillus fournis par le gouvernement népalais. (ci-dessus)


La plupart des terrains où ont été plantés les jeunes arbres sont en pente si raide qu'il est impossible de les grimper tout droit.O local do plantio é bastante inclinado

Sr. Shyam ( à direita), plantando mudas.
Foram doadas, aproximadamente, 15.000 mudas pelo Governo do Nepal e plantadas pelos participantes.
(acima)

O nosso relacionamento com os povos do Nepal começou em março de 1998, quando o presidente da Apiário Sr. Hideo Yamada participou do "Congresso de Apicultura Tropical", época em que teve a oportunidade de conhecer a vida dos povos do Nepal.

A falta de investimento na educação e de oportunidade de emprego são os principais problemas enfrentados pelo povo no Nepal, onde a atividade de renda predominante é o turismo. Vendo esta realidade, tomamos a iniciativa de levar nossa contribuição aos povos dessa região.

No Congresso de Apicultura Tropical conhecemos o Sr. Shyam, que vinha desenvolvendo trabalhos para conquistar a sustentabilidade econômica dos povos do Nepal. Assim, por intermédio dele, decidimos, então, colaborar nesse trabalho em benefício dos povos desse País.

No entanto, conceder somente a ajuda financeira poderia criar um ato vicioso aos povos. Então, resolvemos abrir um caminho para que o povo da região pudesse buscar a sustentabilidade. Assim,
planejamos o projeto de reflorestamento.




Vis ã o do almo ç o: sopa de curry e arroz colocado em folhas. Todos comeram com a m ã o, de acordo com o costume local.

No Nepal, a diminuição do recurso florestal provocada pelo desmatamento é bastante preocupante. Por isso, plantar árvores significa demonstrar o ato de consciência para recuperar a natureza.

É a primeira vez que eu visito a região, mas para mim foi uma experiência inesquecível. Fico feliz ao ver que os povos do Nepal demonstram atitude em recuperar o verde perdido.


A dedicação e a bondade dos povos da vila
A atividade de reflorestamento foi realizada nos dias 1 e 2 de julho de 2000, no início do período chuvoso. Fui conduzido pelo Sr. Shyam, voluntário que administra a Escola de Língua Japonesa, até a Vila Gusel, situada ao sul da capital Katmandu.
Para chegar até a vila, percorremos uma hora de carro e mais cinco horas de caminhada numa trilha de difícil acesso. A vila fica situada numa altitude de 2.000 m acima do nível do mar, como um povoado isolado. Nesta região, os nativos como os da tribo Taman produzem milho e criam búfalos para sua sobrevivência.


Foto com crian ç as daVila Gusel

Para a execução do projeto de reflorestamento, devemos levar em conta a causa do desmatamento, que está diretamente relacionada à demanda de sustentação da vida urbana e turística. Assim, a perda de valiosos recursos florestais deixa as montanhas e encostas expostas, provocando o deslizamento das encostas, o que prejudica a vida da população serrana. No projeto de reflorestamento, pude observar o sentimento dos povos em recuperar o verde perdido. Assim, o plantio, que havia sido planejado com 3000 mudas superou as expectativas, uma vez que foram plantadas 15000 mudas. Acrescenta-se o fato de haver a participação efetiva da comunidade, já que essa atividade contou com 260 participantes.
Para nós que não estávamos acostumados a reflorestar em terreno íngreme e pedregoso, não foi tarefa fácil efetuar o plantio de espécies florestais. Entretanto, vendo as crianças com olhos brilhantes e pisando firmemente o solo para ajudar os pais a plantarem mudas, foi compensador, um momento que não podemos expressar em palavras. Este foi um verdadeiro sentimento humano que observamos, mesmo diante da dificuldade econômica, o que não se observa mais hoje no Japão.


Fujiyoshi (terceiro da direita para esquerda) junto aos volunt á rios locais.

Ser pobre ou não, nada mais é do que uma simples comparação entre indivíduos ou grupos. Para os povos da região isso não importa. O que eles têm mesmo é a humildade e a tranqüilidade de viver sem serem incomodados. Essa foi uma descoberta muito valiosa para mim.
Com a verdadeira identificação da situação, decidimos apoiar os povos do Nepal. Para isso, sentimos fortemente a necessidade de aprofundar o intercâmbio com os povos deste país, a fim de poder contribuir, em longo prazo, com essas comunidades. Nesse sentido, esperamos desenvolver esta amizade como os 'anéis de crescimento' de uma muda que amplia ano a ano. E, que esta amizade, tão forte quanto as árvores que plantamos com o suor dos povos desta região, possa enraizar firme e profundamente.


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